UM REINADO ANUNCIADO
Uma estrutura
arredondada com diversas projeções superficiais, semelhante a uma coroa. Daí a
origem do nome Coronavírus (do latim, corona,
coroa). Como pôde nos pegar de surpresa?
Doenças que afetam comunidades inteiras, com potencial de disseminação não é uma novidade. Hipócrates, 2.400
a.C., empregou os termos epidemeion e
endemeion, para separar as doenças
regionais das globais.
Em julho de 2003 a
revista Scientific American trouxe na capa:
-Pandemias-
Globalização, deterioração ambiental, pobreza, carência educacional, fazem de doenças infecciosas como a SARS um risco global.
-Pandemias-
Globalização, deterioração ambiental, pobreza, carência educacional, fazem de doenças infecciosas como a SARS um risco global.
Daí me pergunto, os governos atuais não
sabiam?
No sumário, na parte
de infectologia, os subtítulos:
- Pandemias, custo perverso da exclusão social.
“Por Francisco O. S. França
e Maria R. Bertolozzi"
- Cronograma de uma ameaça global (Reservatório natural do coronavírus ainda é desconhecido, dificultando o processo de transmissão).
“Por Jean Marcel Lemes”
- Influenza, a ameaça de novos vírus (Versão mais perigosa, que matou milhões de pessoas no século passado, pode eliminar parte da humanidade).
“Por Robert G. Webster e
Elizabeth J. Walker”
Se você está pensando que errei o ano da publicação da revista, reitero, foi publicada há 17 anos!
A ciência tem sido
desacreditada com um propósito muito claro. A consciência das pessoas sobre o
modelo imperioso que nos governa, de uma forma cada vez mais unificada, não se
ajusta a impiedosa verdade que nos é imposta.
Dissonância cognitiva?
Conforme apresentado
na obra: Sapiens, por Yuval Noah Harari , “o dinheiro envolveu a criação de uma
nova realidade intersubjetiva que existe apenas na imaginação das pessoas”, no
entanto, na história “não existe mocinhos nem bandidos” e que os pensamentos e
movimentos políticos não contaminados pelo pecado, muitas vezes “na melhor das
hipóteses, ingênuas; na pior, servem como camuflagem hipócrita para o
nacionalismo bruto e para a intolerância”.
O fato é que, o vírus
existe e precisamos fazer alguma coisa, e é claro, a ciência mais uma vez
propõe o mais racional, FIQUE EM CASA. Uma oportunidade para conhecer melhor as
pessoas que as redes sociais lhes impuseram máscaras e bloqueadores morais. Muitas
vezes, literalmente desconhecidos pelos seus entes queridos, visto em encontros
em que debates põem à prova a imagem crua do seu caráter. Enquanto a
individualidade é prioridade, a coletividade fica subjugada à própria sorte,
como se as próximas gerações não tivessem conexão com as gerações atuais. Hoje existe
uma segregação inexorável do EU com o OUTRO e entre NÓS e ELES. Precisamos nos reorganizar enquanto seres
racionais, críticos, dignos da intelectualidade que nos foi proporcionada ao
longo da evolução.
A propósito, deixo uma
sugestão, dia 22 de maio é o dia do abraço, dessa vez "on-line ". Aproveitem!!!
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